Igreja do Corpus Domini - Visão externa |
Sobre a Infância de São José Marello
O Batismo de São José Marello na Igreja do Corpus Domini
Filho de Vincenzo Marello e Ana Maria Viale, casos em 26 de fevereiro de 1843, Giuseppe Marello nasceu no dia 26 de dezembro de 1844.
Seu nome completo: Giuseppe (em homenagem ao avó paterno), Chiaffredo (em homenagem ao padrinho de batismo), Stefano (em homenagem ao santo do dia).
Giuseppe foi batizado no mesmo dia de seu nascimento, na igreja do Corpus Domini, de Turim.
Seus padrinhos de batismo foram os avós paternos: Giovanni Giuseppe e Lucia Maria Barbero.
A Igreja do Corpus Domini de Turim, atual Basílica do Corpus Domini, foi construída sobre o lugar onde, em 1453, ocorreu o Milagre Eucarístico de Turim, descrito resumidamente a seguir:
"No Alto Val Susa, em Exilles, as tropas de Renato d’Anjou lutaram contra as milícias do duque Ludovico de Savóia que saquearam o vilarejo e entraram na Igreja.
Um dos soldados da milícia, forçou a porta do Tabernáculo e roubou o Ostensório com a Hóstia consagrada; envolvendo o furto numa bolsa e montando num jumento dirigiu-se à cidade de Turim.
Na Praça principal, perto da Igreja de São Silvestre, hoje Igreja do Espírito Santo, lugar que futuramente seria erguida a Igreja do Corpus Christi, o jumento empacou e caiu no chão. Então a bolsa se abriu e o Ostensório com a Hóstia se elevou sobre as casas vizinhas para a maravilha do povo. Entre os presentes, estava o padre Bartolomeu Coccolo, quem foi correndo avisar o Bispo Ludovico do marquesado de Romagnano.
O Bispo, acompanhado por um cortejo formado pelo povo e pelo clero, se dirigiu à praça, prostrou-se em adoração e rezou com as palavras dos discípulos de Emaús “Permanece conosco, Senhor”. Naquele mesmo momento se verificou outro milagre: o Ostensório caiu no chão deixando livre a Hóstia consagrada que reluzia como o sol. O Bispo elevou o Cálice que tinha nas mãos e lentamente a Hóstia consagrada começou a descer e pousou dentro Cálice.
A devoção ao Milagre Eucarístico de 1453 foi imediatamente difundida por toda a cidade que promoveu a construção de um nicho no lugar onde ocorreu o Milagre. Posteriormente, o nicho foi substituído pela Igreja dedicada ao Corpo de Cristo. Mas a expressão mais significativa foram as festas organizadas pela ocasião do cinqüentenário e do centenário do Milagre (1653-1703-1753-1853- e em parte 1903). Os documentos que relatam o Milagre são muitos: os mais antigos são três Atos Capitulares dos anos de 1454, 1455 e 1456 e alguns documentos da municipalidade de Turim.
No ano de 1853 o Beato Papa Pio IX celebrou solenemente o IV centenário do Milagre, cerimônia na qual participaram São João Bosco e Padre Rua. Pio IX para essa ocasião, aprovou o Ofício e a Missa própria do Milagre para a diocese de Turim. No ano de 1928 Pio XI elevou a Igreja do Corpus Christi à dignidade de Basílica Menor.
A Hóstia do Milagre foi conservada até o século XVI, momento em que a Santa Sé ordenou consumir a Hóstia “para não forçar Deus a fazer um Milagre eterno mantendo incorrupta, como estiveram até aquele momento, as mesmas espécies eucarísticas”. (Fonte: The Real Presence)